Instalado em 1952, nesta cidade, o cinema
municipal inaugurou uma nova era de fantasias, diversão e cultura ao nobre povo
são-pedrense.
De propriedade do senhor Antônio José Ribeiro,
posteriormente do senhor Mario Gomes, o primeiro cinema situava-se à rua
Vereador Abílio Chaves, em frente à praça da Prefeitura Municipal. Em um
ambiente simples e pequeno, o estabelecimento estruturado em um prédio de
madeira, possuía em seu recinto aproximadamente 70 lugares, apenas. Circunstâncias
estas que não impediram o sucesso deste empreendimento.
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Presente na imagem: Mário Gomes, Sara (discursando), Diogo Peres, Mariano. Aos fundos o primeiro prédio do cinema. |
Já em 1958, com uma maior demanda, o cinema
instalou-se na Avenida Dr. Cícero de Moraes. Por seis anos o seu proprietário
foi o senhor Waldemar Polizello, após o local seria administrado pelos senhores
Pedro e Lino Polizello. Com um espaço maior, som e imagem de melhor qualidade,
o novo cinema oferecia 130 lugares, compostos por cadeiras de madeira com
assento de palha trançada.
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Imagem da fachada do Cine Ivaí |
Mais adiante, com a formação de uma sociedade
composta pelos senhores Mário Ricciardi, Pedro Paulo Sobrinho, Mahamoud Zaki,
Waldemar Polizello e José Custódio, o Cine Ivaí aumentou o seu espaço, desta
vez o prédio foi construído em alvenaria e comportava 640 pessoas em um
ambiente totalizado em 510 m². Contando com dois potentes projetores sólidos de
35 milímetros, uma tela de 10 metros de comprimento e 4 de largura, o Cine Ivaí
adquiriu paridade com os demais cinemas do Brasil, em razão de sua moderna
estrutura, na época.
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Formatura conjunta do magistério e do curso de técnico em contabilidade, no ano de 1972. A primeira da fila é a Sra. Cleuza Araújo, seguida das Sras. Iraci Maciel, Sandra Gomes e Cristina Gondo. |
O público comparecia ao cinema especialmente
para assistir filmes e seriados como “O Gordo e o Magro”, “Os Trapalhões”, “O
Zorro”, "E o Vento Levou", “Paixão de Cristo”, “Stalone Cobra”, “Ao Mestre, com Carinho”, “Quando
Setembro Vier”, “O Dólar Furado”, “Django”, “A Lagoa Azul”, “Amores Clandestinos”,
filmes dos atores Grande Otelo, Ankito, entre outros. Os seriados tinham
continuação todos os domingos. Além disso, o espaço era utilizado para
formaturas e reuniões.
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Da esquerda para a direita: Pedro Cordeiro, João Furtado, Vergilio Secco, José Bernardes, Miguel Carneiro (discursando). |
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O Sr. Valtair Delfino Soares entrega um diploma para a Sra. Regina Celia Santos. |
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Encenação da peça "O Falsário". Na foto o professor Augusto (em pé), José Alves Ferreira (sentado). Os personagens representavam dois presidiários. |
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